terça-feira, 26 de maio de 2009

COMO DIRIA RITA LEE...


E quando a gente pensa que não existe mais nada de absurdo para acontecer, vem os japoneses e te surpreendem. No próximo dia 06/06 uma empresa nipônica vai lançar um conto de terror do escritor Koji Suzuki (até onde se sabe, não é parente da atriz gostosinha Daniele Suzuki) cujos trabalhos anteriores inspiraram filmes como "O Chamado" e "Águas Negras". Até ai, tudo bem, palmas para o mercado editorial em expansão. O problema está no tema do conto e no formato que será publicado. "Drop", irá contar a história de um espírito diabólico que habita uma privada de banheiro público. Como se isso já não fosse bizarro o bastante, esse bendito thriller será lançado em rolos de papel higiênicos.

Aí eu pergunto: quem, em nome de Deus, consegue fazer o serviço no banheiro depois de ler uma história de um monstro que mora na privada? No mínimo, ou vai travar, ou vai piscar, mas nas duas opções a experiência deve ser bem desagradável.

E pasmem: a Hayashi Paper Corp, empresa que teve essa ideia "brilhante", afirma que será a primeira vez em que irá publicar um conto em rolos de papel comum de 30 m. a historinha será impressa várias vezes em espaços iguais de 90 cm. Contudo está não é a primeira experiência da empresa com impressos em papel higiênico. Eles publicaram em outras oportunidades, textos de prevenção a terremotos e outras informações importantes para ser lido nesse momento intimo. Os rolos devem custar por volta de U$ 2,00.

Lamentavelmente, os japas não são os pioneiros nessa empreitada. A Espanha já tiveram a "sorte" de publicar em papel higiênico, clássicos da literatura mundial, textos da Bíblia Sagrada e do Budismo.

Sei não, heim? E se essa moda pega? No caso da bíblia, é a aplicação da passagem "do barro veio para o barro retorna"? Se eu perder um capitulo vou ter que comprar vários rolos de papel iguais? Corre o risco de banheiro virar uma biblioteca? Eu achando que essa história vai acabar em merda.


Nota: o título deste texto é uma referência a música "Tudo Vira Bosta" cantada pela tiazinha Rita Lee.

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