Outro dia, andando com os colaboradores deste blog, Demis e Rafael, lebrei de um cara genial que eles não tiveram a chance de conhecer. Magro, moreno-cor-de-formiga, barba espessa até o peito, precedido por um bigode "a la" Seu Madruga. Calvice proyumberante em conflito com o cabelo cumprido a altura do pescoço. Dentes falhados, ou seja, um tem o outro não, mas fortes o suficientes para abrir garrafa de cerveja.
Seu Nome? Roque. Sua profissão? Profeta Etílico. Essa figura tosca é a maior viagem. Bebe mais que a caipora, chegando a dormir abraçado com o poste enquanto o cachorro lambia sua boca. Volta e meia é um cigarrinho. Um parceiro ideal de noitadas para Quincas Berro D'água. Jorge Amado ia adorar conhecê-lo.
Contava histórias impagáveis de quando fumava maconha nas Alagoas. essa semana, em meio a todo o estardalhaço em torno da morte de Michael Jackson, lembrei de Roque, com uma meia amarrada na testa, cantando, enquanto segurava o saco, fazeno gestos obcenos.
- Ô GATO PILÉ... PILÉ NAITCHI! Ô GATO PILÉ... PILÉ NAITCHI (se você não faz ideia do que é isso, lembre do refrão da música thriller do MJ, mas n me pergunte que raios de língua é essa).
Nesta mesma ocasião, ainda com uma meia amarrada na testa como um Rambo matusquela, Roque tomou meu violão e começou a tocar, com notas inimaginavelmente desafinadas, músicas do seu ídolo maior: Raul Seixas.
Você pode pensar, a priori, caro leitor, que Roque é um desses bebados imundos que dormem nas sargetas. Lêdo engano. Apesar dos outros títuos desse Vagabundo Iluminado (Cherôso, Dorme-Sujo, Chei-de-Pulga) Roque é muito bem cuidado pela esposa, Teresa, com quem vive a mais de trinta anos. Engraçado como ele nos apresentou:
- Venha Cá, venha cá que eu vou aresentar minha "Nêga Véa"!
- Peraê Roque! Eu vou, porra! Pera Cacete!
- Meu companhêro, essa é a "Nêga Véa"! "Nêga Véa" esse é meu companhêro!
Desconsertado, só pude dizer "muito prazer, Dona Nêga véa". Você deve estar se perguntando o motivo de Roque ser chamado de "O Profeta Etílico". Simples: depois de entornar todas e mais umas três, Roque revirava os olhos e dizia que o undo ia acabar no ano dois mil (Mesmo já tendo passado),que assidentes iam acontecer, que isso, que aquilo.
Essa foi uma pequena homenagem a essa figurinha única a quem vou dedicar o prêmio " ÊTA PORRA", dedicado a pessoas de comportamento atípico, em oposição as convenções impostas por essa maldita sociedade de origem judaico-cristã ocidental e repressora. Esse prêmio será periódico, podendo ser divulgado semanal, mensal, semestralmente ou quando me der na telha.
Se você passar por Roque, cumprimente ele. Aperte sua mão. Pague-lhe uma "Bombinha". as não somente esse Roque, mas especialmente esse Roque. Faça isso ao Roque que mora perto de você, ao Roque do seu bairro, Ao Roque da sua rua. Quem sabe até você é um Roque e não sabe! E se não for, torne-se um Roque! Abraço Todos.
Lembranças aos bebados Tarsis, Demis e Rafael
Seu Nome? Roque. Sua profissão? Profeta Etílico. Essa figura tosca é a maior viagem. Bebe mais que a caipora, chegando a dormir abraçado com o poste enquanto o cachorro lambia sua boca. Volta e meia é um cigarrinho. Um parceiro ideal de noitadas para Quincas Berro D'água. Jorge Amado ia adorar conhecê-lo.
Contava histórias impagáveis de quando fumava maconha nas Alagoas. essa semana, em meio a todo o estardalhaço em torno da morte de Michael Jackson, lembrei de Roque, com uma meia amarrada na testa, cantando, enquanto segurava o saco, fazeno gestos obcenos.
- Ô GATO PILÉ... PILÉ NAITCHI! Ô GATO PILÉ... PILÉ NAITCHI (se você não faz ideia do que é isso, lembre do refrão da música thriller do MJ, mas n me pergunte que raios de língua é essa).
Nesta mesma ocasião, ainda com uma meia amarrada na testa como um Rambo matusquela, Roque tomou meu violão e começou a tocar, com notas inimaginavelmente desafinadas, músicas do seu ídolo maior: Raul Seixas.
Você pode pensar, a priori, caro leitor, que Roque é um desses bebados imundos que dormem nas sargetas. Lêdo engano. Apesar dos outros títuos desse Vagabundo Iluminado (Cherôso, Dorme-Sujo, Chei-de-Pulga) Roque é muito bem cuidado pela esposa, Teresa, com quem vive a mais de trinta anos. Engraçado como ele nos apresentou:
- Venha Cá, venha cá que eu vou aresentar minha "Nêga Véa"!
- Peraê Roque! Eu vou, porra! Pera Cacete!
- Meu companhêro, essa é a "Nêga Véa"! "Nêga Véa" esse é meu companhêro!
Desconsertado, só pude dizer "muito prazer, Dona Nêga véa". Você deve estar se perguntando o motivo de Roque ser chamado de "O Profeta Etílico". Simples: depois de entornar todas e mais umas três, Roque revirava os olhos e dizia que o undo ia acabar no ano dois mil (Mesmo já tendo passado),que assidentes iam acontecer, que isso, que aquilo.
Essa foi uma pequena homenagem a essa figurinha única a quem vou dedicar o prêmio " ÊTA PORRA", dedicado a pessoas de comportamento atípico, em oposição as convenções impostas por essa maldita sociedade de origem judaico-cristã ocidental e repressora. Esse prêmio será periódico, podendo ser divulgado semanal, mensal, semestralmente ou quando me der na telha.
Se você passar por Roque, cumprimente ele. Aperte sua mão. Pague-lhe uma "Bombinha". as não somente esse Roque, mas especialmente esse Roque. Faça isso ao Roque que mora perto de você, ao Roque do seu bairro, Ao Roque da sua rua. Quem sabe até você é um Roque e não sabe! E se não for, torne-se um Roque! Abraço Todos.
Lembranças aos bebados Tarsis, Demis e Rafael
Um comentário:
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
sim.. ele deve ser o profeta etílico, tal qual outros milhares que vagueiam pela noite ou dia soteropolitano.. rs...
conheço alguns roques e confesso, temo tornarme uma Roquina.. rs...
deus é mais. Zuação nem bebo tanto assim!
bjossssssssssssssssss
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